quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Retrospectiva Flamengo 2013: O ano do TRI na Raça.

Mais um ano está acabando e com ele vem as lembranças e promessas/esperanças para o ano novo. Para a Nação Rubro-Negra não é diferente. Enquanto 2013 vai chegando ao fim, vem junto com ele as lembranças, boas e ruins, e a esperança de um 2014 promissor, já que o Flamengo vai disputar a Libertadores.

Vamos à uma breve retrospectiva de tudo o que se passou em 2013 na Gávea:


       JANEIRO

A torcida do Flamengo começou o ano muito entusiasmada. Grande parte da euforia veio pela posse da nova diretoria, que tinha o apoio da maioria dos rubro-negros nas redes sociais e prometia um futuro melhor  e profissionalismo ao Maior do Mundo, além de ter tirado a Patrícia Amorim e sua corja do poder, o que já era motivo para passar 2013 inteiro comemorando.

Logo começaram a surgir as primeiras especulações de reforço na Gávea. Em meio a tantas barrigadas dos nossos amados jornalistas que insistem em desfilar com todo seu talento pela TimeLine do Twitter, surgiram os nomes de Robinho, Elias e Dátolo. O Flamengo podia ter os três, dois deles ou só um. Parece que foi só um, né Penidão? Junto com o Elias veio a despromessa do Bahia, Gabriel, e o lateral João Paulo. 

O Flamengo estreou com vitória no Campeonato ZzzzZZZzzz Carioca e pouco tempo depois foi anunciada a contratação do que era pra ser o craque do time, o Carlos Eduardo.

No último dia de Janeiro o Flamengo enfrentou o nosso melhor freguês: Vasco. Como de costume o Flamengo venceu, com direito a gol de peito do Nixon (podendo variar entre Lixon e Nicshow) e uma aula de futebol do "Rafinha vou te driblei" pra cima do Dedé. 


       FEVEREIRO

O Flamengo continuou com boa campanha no Carioqueta e terminou a fase de grupos da Taça Guanabara invicto e com a melhor campanha. Enquanto isso o Rafinha continuou jogando o fino da bola e virou xodó da torcida - Salvam-se os torcedores de Macaé que continuaram fiéis ao seu ídolo, Negueba, mesmo ele já tendo sido emprestado ao São Paulo e criticado a estrutura do Flamengo.

Pena que o Negueba se machucou em um dos buracos do campo que "parece Europa" do São Paulo. E por falar nisso, tu nunca jogou na Europa pra saber se parece ou não, infeliz. Mas isso era papo pra Janeiro.

Foi em fevereiro que o Carlos Eduardo "estreou" com o Manto Sagrado. Há controvérsias, pois muitos alegam que até hoje não viram ele em campo. 

E por falar em reforço, vocês conhecem o Wellington, o novo reforço do Flamengo? Infelizmente eu não cheguei a conhecer, Wagner Menezes.





       MARÇO 

Com a melhor campanha da primeira fase da Taça Guanabara o Flamengo entrou na semi-final cheio de moral, mas... perdeu para o Botafogo e foi eliminado. Com a derrota o Flamengo voltou atordoado para a Taça Rio e começou desastrosamente. Das 5 partidas que o Flamengo fez em Março, o time perdeu 3, empatou uma e ganhou apenas uma. Vale ressaltar que o campeonato em questão era o poderoso Carioqueta. Além disso, o técnico Dorival Jr foi demitido e o Flamengo contratou o Jorginho pra ser seu substituto.

O Carlos Eduardo (Sim, aquele que chegou pra ser o craque do time) continuou não jogando nada. Mas até então se justificava pela falta de ritmo de jogo e readaptação ao futebol brasileiro.


Dentro de campo as coisas não andavam muito boas. O único alento era saber que o Vasco estava na pior. Pelo visto não melhorou muito, né Edmundo? Mas fora de campo o Flamengo dava passos importantes não só para o resto da temporada, mas para os próximos anos também. Primeiro veio o lançamento do tão esperado programa de sócio-torcedor que, apesar dos pesares, veio a se tornar um dos maiores do Brasil e virou pré-requisito para poder criticar o time. Afinal, parafraseando o letreiro do estádio, só pode reclamar quem é sócio. Além do ST, o Flamengo também conseguiu a primeira CND. Sem contar que em Março foi o aniversário de 60 anos do Zico. 

       ABRIL 

Fora de campo, abril começou com o Flamengo conseguindo todas as CND's, o que possibilitou o patrocínio da CA-I-XA. Dentro de campo o time venceu o clássico contra o Fluminense pela Taça Rio, mas conseguiu a proeza de não se classificar para a semi-final. Pela primeira fase da Copa do Brasil o time venceu as duas partidas contra o Remo e se classificou para a segunda fase.

Enquanto isso o Carlos Eduardo seguiu sem jogar bola, não sendo relacionado para as partidas e nem tendo entrado em campo quando era relacionado.

       MAIO

Em maio o Flamengo venceu as duas partidas contra o Campinense e se classificou para a terceira fase da Copa do Brasil. 

Junto com a janela de transferências interna, veio o Marcelo Moreno, que virou o centro-avante titular do time (O único motivo para o Hernane não ter sido artilheiro de todas as competições que disputou na temporada). Também veio o pacotão de craques do interior. Encabeçando a lista estava o Zidane brasileiro, também conhecido como "Val, o pedreiro", que veio acompanhado de Bruninho e Diego Silva. Se juntar esses três não dá meio Paulinho, que foi o único que mostrou a que veio e se tornou peça crucial no título da Copa do Brasil. (Ops, adiantei o final.)


Não podemos nos esquecer do promissor Felipe Mattione, que se reapresentou junto com o Thiago Neves em Londrina e veio para ser a sombra do Léo Moura.

Além disso o Flamengo estreou no Brasileiro, lá no Mané Garrincha, contra o Santos. Foi o jogo de despedida do Rafinha santista. O jogo foi horroroso! Mas o que fica é o show da torcida do Flamengo que invadiu Brasília e lotou o estádio. Que torcida é essa!?!

E o Carlos Eduardo? Aaaaaah, o Carlos Eduardo...

       JUNHO

O Flamengo seguiu fazendo seu início tenebroso de Brasileiro antes da pausa para a Copa das Confederações, até que a derrota para o Náutico em casa (Não, não é essa casa que você está pensando. O jogo foi no Orlando Scarpelli, não no Mané Garrincha.) fez o Jorginho ser demitido. 

Para o lugar do Jorginho foi contratado o Mano Menezes. Mas antes do novo técnico assumir, o Flamengo enfrentou o Criciúma com o técnico interino comandando a equipe e venceu por 3x0. Sim, foi ele mesmo que comandou a equipe: Sir Jaime de Almeida. Se ao invés de contratar o Mano tivessem deixado o Jaime no comando, só Deus sabe como o Cruzeiro ia se virar pra segurar a arrancada rumo ao Hepta. Mas essa fica pro ano que vem. O jogo também marcou a estreia da mais nobre promessa da fábrica de horrores talentos do Flamengo, o zagueiro Samito.

Enquanto isso o Carlos Eduardo seguiu desaparecido. Inclusive, o Fluminense ta planejando entrar com recurso contra o Flamengo no STJD alegando que o jogador foi inscrito como titular e não atuou em várias partidas. Se vencer no tribunal, o Fluminense irá ganhar todos os pontos conquistados pelo o Flamengo na era dos pontos corridos para poder usá-los gradativamente e escapar dos futuros rebaixamentos. O caso será julgado em Janeiro junto com o caso do Sport, que vai tentar a classificação para a Copa do Mundo por ter terminado a série B no G-4.

Mano Menezes vence o duelo com Meu Franco e é o novo técnico do Flamengo (Imagem: Alexandre Vidal)



       JULHO

Julho foi um bom mês para o Flamengo. Além de vencer os dois confrontos contra o ASA e se classificar para as oitavas de final da Copa do Brasil, o Flamengo também venceu o clássico contra o Vasco, disputado em Brasília. 

Mas o principal acontecimento de julho e um dos fatores que muito contribuíram para o título da Copa do Brasil foi a volta do Flamengo ao Maracanã. O jogo que marcou a volta foi um Flamengo x Botafogo, clássico que já foi até decisão de Brasileiro no Templo do Futebol. Foi um empate com gosto de vitória para o Flamengo. O Flamengo que não viu a cor da bola no primeiro tempo voltou voando para o segundo tempo, meteu bola na trave, teve dois gols anulados... E quando tudo parecia que ia terminar com uma vitória do Botafogo, surge ele... sempre ele... Elias... aos 49 do segundo tempo... Elias. 



       AGOSTO


E se em julho o Elias foi salvador, em agosto ele também foi. Aliás, ele foi salvador em todos os meses do ano. Enquanto todos estavam mal, só o Elias se salvava e enquanto todos estavam bem, ele se destacava. Mesmo não estando muito bem na partida (Como no segundo jogo da final), ele sempre decidiu, seja com um passe, um drible que desmontou a defesa ou um gol.  Na falta de um camisa 10, o nosso camisa 8 sempre chamou a responsabilidade e mostrou que o craque do time independe do número que veste.

Enquanto o time ia brigando na parte debaixo da tabela no Brasileiro, cada vez mais as esperanças do ano iam se voltando para a Copa do Brasil. E quando sai o sorteio das oitavas de final, dos 15 times que o Flamengo podia enfrentar, o sorteado foi logo o líder do campeonato e que vinha jogando o futebol mais envolvente do país.

No primeiro jogo o Flamengo tomou um baile de bola, só o Cruzeiro jogou e o Éverton Ribeiro driblava os defensores do Flamengo com a mesma facilidade que o Messi dribla os zagueiros do Rayo Vallecano. Inclusive fez um gol merecedor do Prêmio Puskas. Com 2x0 no placar era quase impossível o Flamengo reverter em casa, pela bola que o Cruzeiro tava jogando e por não ter feito gol fora de casa. Até que numa falha grotesca do Dedé apareceu o Carlos Eduardo e diminuiu. Foi um dos gols mais importantes do ano. Aquele gol deu esperança pra 40 milhões de torcedores, amigo. Aí já era. Aí no Maraca quem ia jogar não eram os jogadores, era a torcida.

No segundo jogo a Nação lotou o Maracanã. Na cabeça do torcedor um simples gol colocava o Flamengo na final (Afinal, 1x0 classificava o Flamengo. O adversário das quartas seria o Botafogo que já tava com a classificação encaminhada e na semi-final, se tudo desse certo, a gente daria a sorte de enfrentar o Vasco). Na preleção do jogo o Mano deve ter dito aos jogadores: "Eles não jogam, eles não respiram, eles não fazem porra nenhuma porque vocês não vão deixar". O líder do campeonato não viu a cor da bola, mas o 0x0 não saia do placar. E de repente sai um gol do Cruzeiro... anulado. A essa altura o meu captopril não fazia mais efeito lá no meio da Raça. E de repente explode a Nação... gol do Flamengo... anulado. E o jogo se encaminhava para o final com um 0x0 no placar. Até que surge ele... sempre ele... Elias... aos 43 do segundo tempo... Elias. E o Flamengo está classificado para as quartas de final, contra o Botafogo, o que automaticamente dava a vaga na semi-final.

Esse jogo também marcou o início da impressionante subida de rendimento do Paulinho. Ele entrou no segundo tempo na lateral direita, e o Luiz Antônio que ocupava a posição foi para o meio. Mudou a cara do jogo e deu o passe pro gol. Vai Paulinho! Vai Paulinho!

Pode morder a camisa, Dedé! Quem nasceu pra ser c% nunca será pica. Não adianta ir pro Cruzeiro, o único jeito de não levar currada do Flamengo é jogando no Flamengo.

E não é que o Carlos Eduardo finalmente fez alguma coisa de útil... Vale ressaltar que ele fez um esforço danado pra perder o gol. Mais um pouco e a bola bate na trave e volta. Foi o gol mais importante da carreira dele.




       SETEMBRO


O sentimento era de total euforia pela classificação heroica em cima do Cruzeiro, e na primeira partida após o triunfo o time tomou uma sacolada do Corinthians no Pacaembu: 4x0. E dessa vez nem teve o Canelada pra dar passe de calcanhar pro Douglas.

Até que veio o jogo que se tornou um dos mais importantes da temporada (Pena que só fomos descobrir isso bem depois, porque na hora a revolta era total). O que parecia um jogo tranquilo contra o Atlético PR, dentro de casa, onde o time abriu 2x0 no primeiro tempo, teve uma total reviravolta e tomou contornos de crise na Gávea. O Atlético virou a partida e no final do jogo o Mano Menezes pediu demissão. Segundo ele, os jogadores não entendiam o que ele pedia. Os mesmos jogadores que foram campeões da Copa do Brasil mais tarde. Assim como os jogadores que foram campeões da Copa das Confederações também não deviam entender o que ele pedia na seleção. Mas o importante é que o Jaime assumiu a equipe e mudou a cara do time. Eu nunca pensei que um passe errado do Adryan seria tão importante para o resto do ano.

O Jaime empatou seus dois primeiros jogos (Náutico e Botafogo) e venceu o Criciúma por 4x1 no Maraca, começando uma série invicta que durou 6 jogos. Um feito memorável até então, tendo em vista o restante anterior da temporada.

O Carlos Eduardo aderiu ao plano Raça + Gold Beta Plus 2.0 e conseguiu o direito de assistir as partidas de dentro do gramado até o final do ano.


       OUTUBRO


O Flamengo do Guardi... Ops! O Flamengo do Jaime começou outubro vencendo o Coritiba em pleno Couto Pereira e logo logo o Jaime caiu nas graças da torcida.

Mas, em uma noite escura, em plena quarta-feira 16, o amor deu lugar ao ódio. Enquanto o Obina, melhor que o Eto'o, rasga elogios a torcida do Flamengo do banco de reserva do Bahia (Da cá um abraço, meu nego!), o Jaime chama o Brazilian Zizu, vulgo Val, para a beira do gramado. Quando subiu a plaquinha indicando que o Elias que ia sair, ecoou o grito de "Burro! Burro!" no Maraca. Seria o fim de uma relação de amor entre técnico e torcida? É claro que não. Logo depois o Brocador fez o gol da vitória e voltou o amor. Trabalhar no Flamengo é lidar com o céu e o inferno a todo momento. Só os fortes sobrevivem. Os fracos reclamam através do empresário de falta de apoio.

Na segunda partida da Copa do Brasil contra o Botafogo a torcida do Flamengo mais uma vez lotou o Maraca. Além de esgotar os setores Norte, Leste e Oeste, no dia da partida alguns torcedores compraram ingressos destinados ao setor do Botafogo pra ajudar a encher. E tome mais uma prova de que a torcida do Flamengo ganha jogo, sim. 4x0. Com direito a Hat-Trick do Brocador. Feliz aniversário, Léo Moura! Você merece.

O Flamengo se classificou para a semi-final na quarta-feira e enfrentaria o vencedor de Vasco x Goiás, que aconteceria na quinta-feira. Tendo em vista que ia enfrentar o Flamengo na semi-final o Vasco entrou com o time reserva e entregou a partida, para poupar a torcida de mais um vexame perante ao Flamengo. Assim sendo, o Flamengo enfrentou o Goiás no Serra Dourada e venceu por 2x1 com dois golaços, um do Chicão e um do Vai Paulinho! Vai Paulinho!

Eu já suei mais escrevendo essa retrospectiva do que o Carlos Eduardo na temporada inteira. Só que eu faço por amor e ele por 500 mil mensais. 

O Flamengo também venceu o Inter por 2x1 no Maracanã. Não é nada, não é nada... Não é nada mesmo.

     
É uma pena para os rubro-negros que moram em Garrincha, a capital de Pelé.

       NOVEMBRO


Logo na primeira partida de novembro o Flamengo venceu o Fluminense pelo Brasileiro, mas a essa altura esse campeonato pouco importava, já que na quarta seguinte o Flamengo decidia a vaga na final da Copa do Brasil.

E na segunda partida da semi-final mais uma vez, como de costume, o Maraca estava lotado. Aí, meu amigo, não tem jeito. Pra não perder o costume teve gol do Hernane. Caiu no Maraca, levou brocada! E para finalizar a festa, nada mais merecido que um gol do Elias e o Maracanã inteiro gritando "Davi! Davi! Davi!" em homenagem ao Mini Mito que tinha sido internado na semana anterior. 

SAÚDE, DAVI!

Vale ressaltar que antes da primeira partida da semi-final o Walter disse que ia deitar e rolar em cima do Flamengo. Bom, eu vi algo rolando nos dois jogos, mas fiquei em dúvida se era a bola ou ele. Deixo essa questão no ar.

Finalmente chegou a final. A primeira partida da final foi em Atlético. Sim, aquele mesmo Atlético que venceu o Flamengo no Maracanã, o que resultou na saída do Mano Menezes e na efetivação do Pep Jaimeola. Mas no jogo de número 9.500 do Paulo Baier, ele pouco pode fazer e o Flamengo conseguiu arrancar um empate fora de casa, graças a uma patada do Amaral do meio da rua. Feito que nunca mais vai se repetir. Quem viu, viu. Quem não viu, não vê mais.

Com o empate fora de casa o Flamengo não precisava nem vencer para ser campeão, bastava um 0x0. O Maracanã estava lotado (Essa frase já ta no Ctrl + C). Vários torcedores venderam carro, moto e casa para conseguir comprar o ingresso da final. E não, não foi em Marrakech. Na arquibancada estava escrita uma ordem: Conte comigo, Mengão! E a torcida fez a sua parte, jogou junto, empurrou, fez um barulho infernal, mas a bola não entrava. Não entrou na cobrança de falta do Luiz Antônio. Não entrou no voleio do Hernane. Até que ele... sempre ele... Elias... aos 42 do segundo tempo... Elias. Ainda teve tempo pro Hernane dar a sua última brocada na Copa do Brasil e garantir o título.

FESTA NO MARACA! FESTA NA FAVELA! FESTA NO BRASIL! FESTA NO MUNDO!

O Flamengo é TRI-Campeão da Copa do Brasil.


     


       DEZEMBRO

Foda-se dezembro! Depois do título da Copa do Brasil nada mais importa.

Ah, não! Também vale lembrar do Bi rebaixamento do Vasco e do tetra rebaixamento do Fluminense que, apesar de ter virado a mesa novamente, será pra sempre lembrado por mais um rebaixamento e mais um tapetão. 

E que em 2014 o Flamengo possa nos trazer muito mais alegrias do que em 2013. Que venham mais brocadas na Libertadores e que o Elias... sempre ele... nos dê mais motivos para comemorar.

Pra terminar, só um lembrete que o mundo inteiro já sabe, até os antis, mas tem alguns rubro-negros que ainda insistem em teimar: O FLAMENGO É INCAÍVEL! 


FELIZ 2014, NAÇÃO!

domingo, 28 de julho de 2013

O bom filho à casa retorna.


Em um clássico onde um time precisava da vitória para assumir a liderança e o outro precisava de um ponto para fugir da zona de rebaixamento, era de se esperar uma superioridade do Botafogo. Essa superioridade aconteceu durante o primeiro tempo. Enquanto se via um Flamengo apático e sem vontade, o Botafogo veio pra cima, abriu o placar e foi para o intervalo com 1x0 no placar.

Em uma partida normal, o que estava acontecendo era o esperado devido à posição das duas equipes na tabela. Mas quem disse que era uma partida normal? Não era só mais um dos tantos Flamengo x Botafogo da história, era à volta das duas equipes ao Maracanã, depois de três anos.

O palco era o mesmo onde o Botafogo de Jairzinho enfiou 6x0 no Flamengo. Era o mesmo onde, nove anos depois, o Flamengo de Zico devolveu a goleada. Foi o palco onde o Flamengo conquistou o Penta Brasileiro, comandado por Maestro Júnior, em cima do seu rival.

A volta desses dois times ao Maracanã não podia ser um jogo normal. E não foi.

O que foi dito no vestiário só o Mano e os jogadores sabem, mas o Flamengo voltou para o segundo tempo com cara de Flamengo, com raça, com vontade, amassando o Botafogo, como estamos acostumados a ver. Muito dessa melhora se deve a entrada do Adryan e Luiz Antônio, que mudaram a dinâmica do jogo. A melhora foi tanta no segundo tempo que nem a presença do Cadu e Léo Moura atrapalhou o ímpeto ofensivo do time.

No segundo tempo só o Flamengo jogou. O time criou, Adryan meteu duas bolas na trave e o Elias fez dois gols... Anulados. Um, injustamente, por sinal.

Quando o ritmo do Flamengo diminuiu e o jogo parecia caminhar para uma vitória do Botafogo, apareceu Elias, no meio da zaga botafoguense, aos 49 do segundo tempo, e fez o gol de empate.

CHUPA BANDEIRINHA!

Quando a mística do Manto, a MAIOR TORCIDA DO MUNDO e o Maraca se juntam, só pode acontecer isso.

Enquanto isso o Botafogo segue sem vencer o Flamengo na era dos pontos corridos. Pelo Brasileiro, desde 2000 que não perdemos para o Botafogo.

Na última vez que o Flamengo perdeu para o Botafogo em um Brasileiro as Torres Gêmeas ainda estavam de pé.

Saudações Rubro-Negras!!



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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Musas da Nação - Edição nº 6

Nação Rubro-Negra, mais uma vez o blog #SempreFlamengo vem abrilhantar o dia de vocês com belíssimas rubro-negras. Essa é a sexta edição do Musas da Nação. Apreciem com moderação:













Veja também as Edições mais antigas do Musas da Nação:

sábado, 17 de novembro de 2012

Frases sobre o Flamengo

Uma seleção com algumas frases de jogadores, jornalistas, famosos e torcedores sobre o Flamengo:



1 - "Os anos passarão, mas as lembranças, as alegrias, as conquistas ficarão gravadas em meu coração". (Zico)

2 - "Por que o Flamengo tornou-se o clube mais amado do Brasil? Porque o Flamengo se deixa amar à vontade." (Mário Filho)

3 - "Aprendi a amar o Flamengo. A torcida rubro-negra me ensinou isso nas arquibancadas dos estádios. Aliás, só voltei à Seleção Brasileira graças a ela". (Romário)

4 - "Zico foi o líder do melhor time que vi jogar. Ele é um mito e não haverá outro como ele". (Romário)

5 - "Ser Flamengo é ir em frente onde os outros param, é derrubar barreiras onde os prudentes medram(...) É comungar a humildade com o rei eterno de cada um." (Arthur da Távola)

6 - "Quem é Flamengo é Flamengo até morrer, em qualquer lugar do mundo." (Bussunda)

7 - "Olha, eu nasci... costumo dizer isso e as pessoas riem, mas é uma realidade. Quando a parteira bateu no meu bumbum eu gritei: Mengooo!!!. Não tem jeito." (Dida)

8 - "Zico foi o maior jogador brasileiro que vi em ação. Pelé, Garrincha e Puskas foram três monstros, claro. Mas na época do Zico, ninguém foi melhor". (Lico, ex-jogador da Era Zico)

9 - "Só quem vestiu essa camisa e entrou no Maracanã lotado, ouvindo o grito da torcida, pode conhecer o orgulho de ser jogador do Flamengo". (Rondinelli, o "deus" da raça)

10 - "Quando comecei a jogar pelo Flamengo, aprendi logo que quem veste a camisa do Flamengo tem de mostrar garra e amor à torcida, não importa a qualidade de seu futebol. Caso contrário, é melhor pedir para ir embora".(Rondinelli, o "deus" da raça)

11 - "Quem um dia experimentou a emoção de ser Flamengo, nunca mais vai viver outra que se equipare." (Lúcia Veríssimo)

12 - "Para mim, e, creio, para milhões de outras pessoas, a bandeira nacional é rubro-negra." (Muniz Viana)

13 - "A camisa do Flamengo é realmente um Manto Sagrado." (Bebeto)

14 - "Há no mundo, cinco ou seis clubes míticos: Barcelona, Benfica, Milan, Boca Juniors e o Flamengo." (Manuel José, ex-técnico do Benfica)

15 - "Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Bastará a camisa aberta no arco. E diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável." (Nelson Rodrigues)

16 - "O Flamengo tornou-se uma força da natureza e, repito, o Flamengo venta, chove, troveja, relampeja." (Nelson Rodrigues)

17 - "Cada brasileiro, vivo ou morto, já foi Flamengo por um instante, por um dia." (Nelson Rodrigues)

18 - "O Flamengo sempre será minha segunda casa e sua camisa, a segunda pele." (Maestro Júnior)

19 - "Se não houvesse o Flamengo, teria que ser feito um imediatamente. Para mim, é mais que uma religião." (Dida)

20 - "A alegria rubro-negra não se parece com nenhuma outra. Não sei se é mais funda ou mais dilacerada, ou mais santa, só sei que é diferente." (Nelson Rodrigues)

21 - "Não, o Flamengo não é 'o mais querido do Brasil'. É o mais querido do mundo - sua torcida equivale a populações inteiras." (Ruy Castro)

22 - "O Flamengo é uma instituição nacional tão forte e perene quanto a Igreja, o Exército e a Academia Brasileira de Letras." (Edilberto Coutinho)

23 - "Não existe outra torcida igual no mundo. São torcedores que acreditam mais do que os próprios jogadores."

24 - "O sujeito que não for pelo menos um dia Flamengo não viveu. O Flamengo é uma força da natureza. Quando o Flamengo espirra, é o futebol brasileiro que fica resfriado." (Nelson Rodrigues)

25 - "Realmente na minha veia corre o sangue vermelho e preto" (Zico)

26 - "O homem troca de: casa, carro e religião. Troca de mulher, troca até de coração. Só não troca de time. O homem nasce, vive e morre Flamengo".

27 - "Talvez não saiba explicar se nasci Flamengo ou se o Flamengo nasceu em mim. Só sei que hoje ele é o meu amor, é tudo pra mim."

28 - "A diferença de ser rubro-negro começa por nós. Enquanto os outros tem torcida, o Flamengo tem uma Nação."

sábado, 3 de novembro de 2012

A paciência acabou, Adriano.


Durante muito tempo eu me segurei para não comentar sobre o assunto Adriano. Lá no inicio, quando fui contra a contratação dele, mesmo com um “contrato de risco”, fui esculhambado por grande parte da torcida no Twitter. Então decidi que só falaria do Adriano quando ele tivesse dentro de campo, mas pelo visto acho que não vai ser possível, porque o contrato dele deve ser rescindido antes. Então lá vai...

A minha paciência, e creio que a de grande parte da Nação, já acabou com esse cidadão. É inadmissível o que o Adriano faz com o Flamengo. Sai jurando amores ao clube, mas não tem um mínimo de respeito com a instituição, profissionais que acreditam na recuperação dele e trabalham para isso, e, principalmente, com a Nação, que sempre confiou, deu apoio e acreditou que ele, finalmente, tomaria juízo e deixaria de ser um irresponsável.

Quando o Adriano saiu do Corinthians ninguém acreditava mais nele, todos pensavam que o futebol tinha acabado para ele, porque ele provavelmente não teria outra chance em um clube grande. Porém, o Flamengo abriu as portas para o jogador, cedeu o clube, centro de treinamento, médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, massagistas e etc. para que o Adriano pudesse se recuperar. Como ele retribuiu isso? Faltando a milhares de sessões, sumindo por uma semana e avisando depois que não iria se tratar no clube. Mesmo assim o Flamengo em respeito à história que o jogador tem pelo clube, ofereceu um “contrato de risco” a ele, mas nada mudou. O Adriano continuou sendo o mesmo irresponsável de sempre, o mesmo que “pisou em lâmpada” na reta final de campeonato, o mesmo que prejudicou o time inúmeras vezes na Libertadores em 2010 por causa das suas “fanfarronices”.

E não me venham com mimimi de que o Adriano foi Hexa pelo Flamengo e blá blá blá. Foi sim. A Nação é muito grata por isso. Mas nada justifica o que esse sujeito faz com o Flamengo.

Pior que o jogador, é só quem o contrata. Quem diz que acabou a bagunça, mas meses depois cede as faltas do jogador sem tomar uma medida enérgica. E de que adianta a presidente do clube assinar um contrato de risco com o jogador se não vai cumprir as cláusulas do contrato? É fácil justificar a contratação de um cabo eleitoral... Ops, jogador... Com um contrato de risco. Mas de que adianta se as cláusulas que fazem esse contrato ser de risco não vão ser cumpridas?

Ser rubro-negro e ter história pelo clube NUNCA pode ser usado como justificativa para malandragem e descaso com a instituição. Não podemos colocar jogador acima da instituição Flamengo. O Flamengo é maior que tudo isso.

O que mais me admira é torcedor que cobra profissionalismo da diretoria, apoiar jogadores como Adriano com argumentos pífios do tipo “falta treino, mas faz gol”; “você prefere jogador bonzinho que não faz gol ou jogador que falta treino, mas mete gol”... Quer profissionalismo da diretoria, mas apóia farra de jogador? Dá licença, né...


Saudações Rubro-Negras!!



Por Arthur Motta ( @Motta_Fla )