sexta-feira, 29 de julho de 2011

Há 40 anos, o Messias começava sua caminhada

Há quarenta anos, Zico estreava pelo profissional no Flamengo. No jogo de sua estréia, o garoto de apenas 17 anos, já dava indícios de que seria um gênio. A estréia foi contra o Vasco. Qualquer garoto de 17 anos se sentiria pressionado, estreando com a camisa do Flamengo logo contra o maior rival. Zico não. O Galinho fez uma partida exemplar, e ainda deu passe para o gol da vitória. Mal sabiam os torcedores presentes naquela partida, que, estavam diante de um mito.


Ainda não existem palavras para descrever o Galinho de Quintino. Talvez, a única palavra existente para descrevê-lo, é: Zico. Sensacional, extraordinário, mito, ET, entre outras tantas, podem chegar perto, mas nunca irão ser o suficiente para representar o que ele foi.


É impossível falar de Flamengo sem lembrar-se do Zico, assim como, é impossível falar de Zico sem lembrar-se do Flamengo. Sem o Zico, o Flamengo não seria metade do que é hoje. Sem o Flamengo, o Zico não seria metade do que foi. Os dois se completam. É algo parecido com o filme: O terno de dois bilhões de dólares. Quando o personagem vestia o terno, ganhava poderes incríveis. Assim era o Galinho, quando vestia a camisa 10 rubro-negra, se transformava e ganhava super poderes. 

   
Um jogador, que vestindo a camisa da seleção, também fazia misérias com a bola. Mas por injustiça do destino, nunca venceu uma Copa do Mundo. Pro azar da Copa. Mas quem disse que ele não alcançou o topo do mundo? Ele alcançou. Alcançou vestindo a camisa que o consagrou: a 10 do Flamengo. Foi o comandante do esquadrão rubro-negro, desde a largada, quando venceu o Brasileiro de 80, até a chegada, lá em Tóquio, com uma aula de futebol pra cima do Liverpool. Jogo em que ele foi eleito o melhor em campo.


Um craque dentro de campo e fora dos gramados. Um jogador que foi sem dúvida, o melhor da época em que viveu, quiçá, da história. O jogador que arrastava multidões de torcedores (Até dos rivais) para vê-lo jogar. O rei do Maracanã. O jogador que fez 6 gols na mesma partida em duas ocasiões. Nos tempos de hoje, ele pediria música, pegaria a Patrícia Poeta, e ainda ganharia um João Sorrisão de brinde.


Zico fazia mágica com os pés. Tinha um talento sobre-humano. Um futebol perfeito, que só era parado com violência. Um futebol que, deixava todos os rubro-negros ansiosos para mais uma tarde de domingo, pois sabiam que o show do Galinho era garantido. Um futebol que enchia o Maracanã em todos os jogos, que fazia os torcedores comemorarem gol quando tinha falta perto da área, antes mesmo da falta ser batida. O único jogador que conseguiu ser rei em meio a uma nação tão grande, como a nação rubro-negra.


Arthur Antunes Coimbra, o rei da Gávea, Galinho de Quintino, o Pelé branco, o Messias... Ou simplesmente, Zico.




Saudações Rubro-Negras!


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