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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A panela ataca novamente


Sinceramente, o resultado contra o Corinthians não foi surpresa nenhuma, pelo menos pra mim. Ao ver na escalação um time com um meio campo formado por Amaral, Ibsono, Léo Morto, Calcanhada e Cléber Santana, já perdi toda a minha confiança para a partida. Não se podia esperar muita coisa desse time.

Como se não bastasse a experiência contra o Bahia, onde o Dorival entrou com o mesmo meio campo – Tirando o Amaral – e foi totalmente ineficaz, o nosso querido treinador resolveu repetir a dose. Uma vergonha! Ibson, Léo Moura e Renato Abreu não têm mais condições nenhuma de jogar futebol profissionalmente. Aliás, nem amadoramente. O Ibson é tão ruim que não teria vaga nem no time de pelada aqui do meu bairro. Chega a dar vontade de desligar a televisão ver esse sujeito em campo. Além de não dar continuidade a uma jogada, ainda é um completo babaca dentro de campo com os seus “mimimis” e chiliques. Dos últimos 12 jogos do Flamengo em que o Ibson foi titular, o time perdeu 7, empatou 4 e venceu apenas 1.

Não satisfeito em destruir o meio campo com a tríade do demônio, ainda tirou o companheiro de ataque do Love, colocando o Amaral na equipe e formando um poderoso meio campo com 3 volantes, um lateral direito improvisado e um único meio campista ofensivo. Deixando assim o Love isolado no ataque e sem função nenhuma dentro de campo. O atacante não recebeu uma bola sequer em condição de finalizar para o gol.

Está mais que claro para todo mundo que enquanto essa panela não for desfeita, esse time não vai pra frente. Chega de ver jogador escalando e desescalando o time! É inadmissível ver Adryan e Liédson no banco simplesmente porque o treinador tem medo de tirar a panela do time. É uma vergonha ver o Cáceres ser barrado para que o Renato Abreu possa voltar ao time e o técnico não tenha que barrar os “líderes” Ibson e Léo Moura.

E o pior de tudo é ver que enquanto o clube passa por um momento difícil e está brigando na parte debaixo da tabela, a nossa presidente não da às caras no clube porque está abalada com a derrota nas eleições para vereadora do Rio.

Aos rubro-negros, resta torcer para que 2012 acabe logo e sem nenhuma desgraça. Torcer para que dezembro chegue logo e que a gente comece 2013 na primeira divisão e com um presidente novo no comando do clube.

SRN!!

Por Arthur Motta (@Motta_Fla)

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Pós-Jogo - Flamengo x Corinthians


Quem já ouviu a expressão “nó tático”? Então, foi isso que aconteceu hoje no Engenhão. Poucas vezes eu vi um clube ser tão anulado igual foi o Flamengo foi. Por mérito do Corinthians? Sim. Afinal, foi assim que foram campeões da Libertadores. Mas muito mais por demérito do Flamengo. A diferença entre os dois treinadores já era gritante, mas depois do início da partida ficou escancarada aos olhos de mais de 50 milhões de torcedores que pararam para ver o clássico das duas maiores torcidas do país. Enquanto de um lado o time da capital paulista era arrumado taticamente, compacto na defesa e rápido nas saídas ao ataque, o Flamengo deles – Sim, o Flamengo deles: Michel Levy, Patrícia Amorim, Joel Santana... Porque esse não é o meu Flamengo – era um time sem padrão tático algum, sem uma postura dentro de campo e totalmente perdido.

Todos sabiam que seria uma partida difícil, os mais conscientes já esperavam por uma derrota, os mais otimistas torciam para que o Flamengo vencesse mais uma partida na raça, assim como foi contra o Bahia. Mas ninguém esperava um Flamengo totalmente dominado pelo Corinthians. O Rubro-Negro não produziu NENHUMA jogada que levasse perigo ao gol defendido pelo Cássio. Além de ter escapado de uma surra graças ao Paulo Victor, que mais uma vez foi providencial pegando o pênalti do Emer$$on e fazendo ótimas defesas.

O time se comportou demasiadamente mal, mas tem alguns jogadores que merecem ser criticados a mais. Um desses jogadores é o ilustre Renato Abreu. Esse senhor só pode estar de brincadeira. E mais, mais fanfarrão que ele, só o sujeito que mantém-o como insubstituível no elenco e deu a braçadeira de capitão para ele. É lamentável o que esse jogador faz com o meio campo do Flamengo. Ele se arrasta em campo, não ataca, não marca, não corre, não faz nada de útil e ainda quer dar passe de calcanhar dentro da sua própria área. Foi umas das assistências mais lindas do campeonato. Outro destaque negativo da partida foi o zagueiro Arthur Sanchez. Depois de uma estréia como titular relativamente boa contra o Bahia, ele fez uma partida vergonhosa no Engenhão. Além de ser um dos culpados no primeiro gol – Gol que o culpado principal foi o Bottinelli, pois abusou da dose do sonífero que o Ibson deu pra ele – perdeu TODAS as jogadas para o Romarinho. O que o garoto corintiano antecipou de bola dentro da área foi um absurdo. Ele mostrou que, assim como aquele ser medonho denominado Welinton, tem uma capacidade gigante de chegar atrasado em todos os lances.

Entretanto, não tem como tirar os méritos do Joel Santana pela derrota. O homem está no comando do Flamengo há seis meses e até hoje não conseguiu dar um padrão tático para equipe, não conseguiu arrumar a defesa, o meio de campo e o ataque, não deu estabilidade ao time... Na verdade, o Joel Santana não modificou absolutamente nada no Flamengo. Se houve alguma mudança foi pra pior. Se ele não for demitido até a rodada do final de semana é motivo da torcida invadir a Gávea e tirar ele de lá na p*£@@da. Torcida que está muito paciente até então com tudo isso que vem acontecendo na Gávea. Por muito menos já foram pichados muros na Gávea. Mas a torcida só foi esboçar os primeiros xingamentos a Patrícia Amorim depois de dois anos e meio de mandato, sendo que o mandato dela é o mais desastroso da história do clube.

De fato, o Flamengo precisa de mudanças. Não é a saída do Joel que vai resolver, mas já é um início. A mudança tem que ser geral. O departamento de futebol inteiro do Flamengo tem que ser reformulado. A diretoria inteira tem que ser reformulada. As eleições estão chegando e com elas a sua chance de mudar isso. Se você é sócio, vote em alguém que venda profissionalismo. Se não é, vire sócio até o dia 31 de agosto para que tenha direito de voto nas eleições de 2015. O Flamengo tem que ser mudado e já! E essa mudança tem que ser impulsionada pela nação.


Por Arthur Motta ( @Motta_Fla )

                                                                                                                                                   
                                                                                                                                                   

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Desarmou o disjuntor do Flamengo.

Peço licença ao João Guilherme para utilizar o bordão que é usado por ele porque hoje desarmou o disjuntor do Flamengo. O time vinha embalado da goleada contra o Cruzeiro, tinha voltado forte na briga pelo título e a torcida abraçou o time pra irem juntos nessa caminhada. Porém, a partida contra o Coritiba jogou um balde de água fria na cabeça dos rubro-negros. O Flamengo perdeu o jogo e ainda viu o título ficar QUASE impossível.

Vencer o Coritiba dentro do Couto Pereira era uma tarefa complicada, mas esqueceram de dizer isso aos jogadores do Flamengo. O time entrou em campo sem garra, sem vontade e sem a postura que um time que almeja o título deve ter. Foi totalmente oposto ao time que enfrentou o Cruzeiro. Os rubro-negros simplesmente não jogaram contra o Coxa. Do meio para frente nada funcionou, do meio para trás menos ainda. O Coritiba não fez uma partida excelente, mas o Flamengo não entrou em campo nessa rodada e foi amplamente dominado durante os noventa minutos.

O Flamengo foi mau no coletivo e no individual. O Ronaldinho Gaúcho foi o mesmo jogador de sempre em jogos decisivos: apático. Thiago Neves até que tentou, mas não era do dia dele. O Deivid foi o que mais se esforçou em campo, marcou, saiu da área para buscar jogo, mas com o time inteiro mal não era o Deivid que ia decidir. Thomás tava com problemas na chuteira e não conseguia ficar cinco minutos sem escorregar e ir lamber o gramado do Couto Pereira. E o Renato Abreu foi o mesmo jogador de sempre: INÚTIL!

O Luxemburgo deu mais uma prova de que coerência não é o forte dele. Ele tinha afastado o Willians do elenco há duas semanas e disse que o jogador não atuaria mais pelo Flamengo esse ano. Essa semana o jogador foi reintegrado ao grupo, viajou para Coritiba, e ainda entrou na partida. O problema todo é que o jovem Muralha, que entrou e mudou o rumo da partida contra o Cruzeiro, nem no time que viajou estava. Outra coisa impossível de ser entendida é o fato de o Luxemburgo ter tirado o Welinton justo na partida que o Alex Silva estava suspenso. O zagueiro foi criticado o ano inteiro e nunca foi barrado, mas o Luxa resolveu barrar ele justamente quando o outro zagueiro estava suspenso, colocando assim, uma dupla de zaga completamente sem ritmo de jogo e entrosamento em campo. Além disso, também colocou o Renato Abreu como titular. O time que jogou um absurdo contra o Cruzeiro estava sem o Renato Abreu, entretanto, na visão do técnico ele é insubstituível. Sem contar que com uma defesa frágil, ele deveria ter posto um volante que marque para proteger a defesa, coisa que o Renato não faz.

Com a derrota o Flamengo deu praticamente adeus ao título. A situação ficou muito complicada e a Matemática não está do nosso lado. Porém, o futebol não é uma ciência exata, por isso tem tantos adeptos. Enquanto existir possibilidade, o Flamengo vai estar na briga. Afinal, esse manto tem poderes místicos que ninguém até hoje conseguiu compreender. Mesmo se o título não vier, o time tem que continuar lutando e a torcida apoiando. O título mundial já está reservado para nós em 2012, portanto, temos que lutar até o fim para conquistar a vaga na Libertadores. E se o título brasileiro não vier em cima do Vasco, eu me contento eliminando eles na Libertadores ano que vem.

Recordar é viver: 

SRN!!

domingo, 30 de outubro de 2011

Que merda, tchê!


O Flamengo tinha uma missão bastante complicada nessa rodada: vencer o Grêmio no Olímpico lotado e com muita pressão em cima do Ronaldinho. Todos sabiam que seria uma ótima partida, devido às circunstâncias. Não foi diferente do que todos imaginavam, foi um ótimo jogo, com as duas equipes buscando a vitória. O Flamengo porque ainda briga pelo título e o Grêmio porque vencer o Ronaldinho era uma questão de honra. No final, as viúvas gaúchas saíram de casa com o dever cumprido e complicaram muito a vida do Flamengo na briga pelo título.

O Willians foi afastado do time durante a semana, o que gerou uma vaga no meio de campo do Flamengo. Todos esperavam a entrada do Muralha, porém, o Luxemburgo escalou o garoto Thomas, dando assim, muito mais ofensividade ao time. Com a cria da Gávea de titular, o time fez um primeiro tempo fantástico ofensivamente, chegando a abrir uma vantagem de 2x0. O Ronaldinho não sentiu a pressão imposta pela torcida do Grêmio e fez um belo primeiro tempo. Porém, a equipe mostrou desde o inicio que tinha problemas na defesa, o Felipe já tinha feito algumas defesas difíceis, até que, no final do primeiro tempo, em uma falha do Welinton, saiu o gol do Grêmio. 

As duas equipes voltaram com a mesma postura no segundo tempo. O Grêmio, pela necessidade, veio pra cima do Flamengo e em mais uma falha individual, dessa vez do Renato Abreu, empatou a partida. Logo em seguida, o LuxemBURRO, tirou o Thomas, que era um dos melhores em campo e colocou o Muralha. A partir daí, o time recuou um pouco e começou a tomar pressão dos gaúchos, que embalados pela torcida fizeram o terceiro e o quarto gol. Final de jogo. Grêmio 4x2 Flamengo.


Existem muitos defensores do Luxa, mas hoje o que ele fez foi um absurdo. O time estava bem e o Thomas era um dos melhores em campo, até que foi substituído para dar lugar a um volante. Mais uma vez o Flamengo perdeu uma partida onde tinha tudo para vencer, e, mais uma vez, com uma grande parcela de culpa do Luxemburgo. Porque ele não tirou o Renato Abreu, que estava mal, pra colocar o Muralha? Essa não é bem a pergunta correta, a pergunta correta é: Porque o Luxa nunca substitui o Renato? Por mais que ele esteja mal, nunca é substituído. Sem contar o Welinton que nunca jogou nada e mesmo assim é titular absoluto da equipe. É difícil entender o professor.

Com a derrota, o Flamengo da praticamente adeus ao título. É claro que ainda é possível, afinal, estamos falando de Flamengo. Porém, a situação ficou muito complicada devido à “fácil” série de jogos que alguns clubes têm pela frente. O que a torcida não pode é jogar a toalha agora. Se tiver que vaiar, vaie. Se tiver que protestar, proteste. Se tiver que reclamar, reclame. Só não pode abandonar o time nessa reta final, porque mais do que nunca os jogadores precisam da nação.

SRN!! 

domingo, 4 de setembro de 2011

Quero meu Flamengo de volta


Cadê aquele Flamengo do início do campeonato? Onde foi parar aquela equipe invicta? O Flamengo demorou 17 rodadas para perder no Brasileirão, todos sabiam que a derrota viria, ela veio contra o Atlético GO. Foi um jogo que ninguém esperava perder, mas a derrota aconteceu e acabou com a invencibilidade rubro-negra. O problema não foi a primeira derrota na competição, e sim, o fato de o time não ter se encontrado depois daquela partida. O Flamengo já soma seis partidas sem vencer, vem de duas derrotas consecutivas, nos últimos 18 pontos disputados, ganhou apenas 3. Alguma coisa está acontecendo com esse time e o “profexô” tem que arrumar isso antes que seja tarde demais.

A partida contra o Bahia foi lamentável, nada deu certo, o time não se encontrou em campo. Ao contrário das partidas contra o Inter e Figueirense, onde o Flamengo perdeu pontos mas jogou bem, o time não conseguiu se encontrar em campo contra os baianos. A famosa bola na área do Flamengo foi vilã mais uma vez, foram dois gols de jogadas aéreas. Os problemas da defesa e a “Ronaldinhopendência” ficaram escancarados após a partida. O Bahia que não tinha nada a ver com a situação fez a sua parte, teve três lances no primeiro tempo e matou a partida. Enquanto isso, os meias rubro-negros estavam no aquecimento para a partida contra o Corinthians, Jael e Deivid batiam cabeça no ataque e o Angelindo mostrava que os seus dias de jogador estão chegando ao fim.

O Flamengo teve vários desfalques para a partida, mas nada justifica a atuação medíocre da equipe. Entre tanta besteira que os comentaristas do PFC disseram, da pra retirar uma coisa lúcida. Algum dos comentaristas disse que o Flamengo já fez partidas muito fracas tecnicamente, mas compensou isso com a vontade, coisa que não aconteceu na partida contra o Bahia. Além de não conseguir jogar, o time não brigou, não se esforçou, não deu a vida, não demonstrou raça... Pareciam jogadores entregues. A displicência foi tanta, que chegaram a cogitar a hipótese de estarem fazendo corpo mole para demitir o Luxemburgo.

Dos times que estão brigando lá em cima, todos perderam pontos, exceto o São Paulo e o Botafogo (Não jogou essa rodada). Isso se repetindo a algumas rodadas, todos os times que brigam lá em cima vêm perdendo pontos bobos e o Flamengo não está sabendo aproveitar isso. A hora de começar a ganhar é agora, quando todos estão perdendo, porque quando os outros times voltarem a ganhar, vai ser difícil tirar a diferença.

A próxima partida do Flamengo vai ser contra o Corinthians, lá em São Paulo. Vai ser sem dúvida, uma partida extremamente importante para ambas as equipes. Para o Flamengo, essa partida é uma decisão. Em caso de derrota, o Corinthians vai abrir 7 pontos de vantagem em relação a nós, sem contar que vai ser a nossa sétima partida consecutiva sem vitória. Traduzindo: Crise na Gávea! Vencer o Corinthians é de extrema importância para o decorrer do campeonato. Vencer um confronto direto é sempre muito bom, sem contar que esse é o melhor momento para o time dar a volta por cima e arrancar rumo ao Hepta.

Rumo ao Hepta!

SRN!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Flamengo em uma noite de Atlético GO

Caiu o último invicto do campeonato. Todos sabiam que um dia isso ia acontecer, a derrota com certeza ia chegar. Porém, ninguém imaginava que seria tão constrangedora. Um jogo que tinha tudo pra ser fácil, afinal, era um jogo em casa, contra o Atlético GO. Em situações normais, o jogo terminaria com uma goleada do Flamengo. Não foi isso o que aconteceu. Em um duelo de rubro-negros, os goianos levaram a melhor e nos massacraram dentro do nosso ninho improvisado (Engenhão).

É um jogo bem simples de se descrever: O Atlético jogou e o Flamengo assistiu. Foi uma partida onde nada deu certo para o Flamengo. Todos os setores da equipe estavam mal: defesa, meio-campo e ataque. O Felipe, que até então, sempre nos deu segurança, falhou em dois gols, Bottinelli e Thiago Neves não se encontraram em campo, Deivid fez muito bem o papel de parede, todas as bolas batiam nele e voltavam. Enfim, o time inteiro esteve mal. Só quem conseguiu se salvar foi o Junior César, o único jogador lúcido da equipe, o único que poderia fazer alguma coisa pra tentar reverter o resultado. Nada disso tira o mérito do Atlético. Foram extremamente superiores ao Flamengo, souberam aproveitar a nossa noite apática e saíram do Rio com uma vitória de 4x1.

Essa derrota não é o fim do mundo. O Flamengo continua sendo vice-líder do campeonato, sendo candidato ao título. O que acontece, é que depois de tanto tempo sem perder, ninguém estava preparado para uma derrota dessas. Agora, o time tem que esquecer o jogo contra o Atlético e voltar a ter o foco que tinha antes. Não adianta começar a procurar culpados. O Felipe falhou, a defesa foi uma avenida, o meio-campo campo não se encontrou e o Deivid nem se fala. O time inteiro esteve mal. Também não adianta tentar achar um motivo para a derrota. Já basta a mídia que vai cair em cima, se a torcida também começar a levantar teorias da conspiração, vai ficar difícil.

Ronaldinho e Renato Abreu não jogaram, o time sentiu. Porém, com eles em campo, as coisas não seriam muito diferentes. O Renato seria apenas mais um pra errar passes. O Ronaldinho não conseguiria fazer muita coisa diante da equipe apática que esteve nos gramados do Engenhão. Esse não é o momento de achar motivos para a derrota, é o momento de colocar a cabeça no lugar, aprender com os erros da partida, e ir pra dentro do Inter, lá no Beira-Rio.

A maior decepção dessa partida foi a torcida, ou seria a maior alegria? Foi vergonhoso, quando o locutor anunciou o público, escutar que só tinham 7 mil pagantes no estádio. O Flamengo tem a maior torcida do mundo, tem um timaço, é o vice-líder do campeonato, a torcida não pode comparecer em tão pouco número. Talvez, tinham mais rubro-negros no Couto Pereira, semana passada, do que no Engenhão, ontem. Cadê aquela torcida de 2007 que empurrou o time incondicionalmente até a vaga na Libertadores? Cadê a torcida que lotou a maioria dos jogos do Flamengo na campanha do hexa? Até onde eu sei, a maior torcida do mundo faz a diferença, mas não é isso que está acontecendo. Pelo menos, os torcedores que estavam presentes no estádio, apoiaram o jogo inteiro. Quando o time estava perdendo de 4x0, eles estavam lá, gritando o nome do time e empurrando a equipe. Empurraram em vão. E daí? Vocês cantam que estão sempre com o Flamengo, que são uma nação. Que nação é essa que só apóia quando o time está ganhando? Isso é ser Flamengo. É saber perder e não parar de apoiar o time por um só segundo. Quando os adversários vêm pro Rio, eles têm que sentir o peso do nosso décimo segundo jogador, não importa se esse adversário é o Barcelona ou o Bangu. A maior torcida do mundo tem que fazer a diferença, sempre.

Rumo ao Hepta, mas só quem é Flamengo de verdade!

SRN!

OBS: Perdão pelo desabafo